Lula Responde a Trump com Lei da Reciprocidade: Entenda o que Muda para Brasileiros e Estrangeiros
Lula regulamenta lei que responde a taxas de vistos de Trump

Numa jogada que mistura diplomacia e um toque de ironia política, o presidente Lula decidiu não ficar calado diante das antigas políticas migratórias do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Na última sexta-feira (14), ele assinou pessoalmente um decreto que coloca em prática a famosa — e até então pouco usada — Lei da Reciprocidade. E olha, o troco veio com gosto de café bem brasileiro: forte e direto.

O que isso significa na prática? Basicamente, o Brasil vai começar a cobrar dos cidadãos americanos — e de outros países que tratam brasileiros com restrições — as mesmas taxas e exigências que eles impõem aos nossos conterrâneos. Parece justo, não é? Afinal, como diz o ditado popular: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".

Detalhes que Você Precisa Saber:

  • Valores: As taxas podem variar de US$ 20 a US$ 160, dependendo do tipo de visto — exatamente como os EUA cobram de brasileiros.
  • Prazos: Processos agora terão prazos equivalentes aos que brasileiros enfrentam no exterior.
  • Exceções: Crianças, idosos e casos humanitários podem ter regras diferenciadas.

Curiosamente, a medida estava engavetada desde 2017 — ano em que Trump apertou o cerco contra imigrantes. Por que só agora? Especialistas ouvidos pelo R7 sugerem que, além da resposta simbólica, há um cálculo político: mostrar que o Brasil não é mais o "patinho manso" das relações internacionais.

Não é todo dia que vemos o Itamaraty jogar no campo das relações internacionais com essa postura. Mas, convenhamos: depois de anos vendo brasileiros serem tratados como cidadãos de segunda categoria em alguns países, a medida até que cai como uma luva. Resta saber se outros nações vão seguir o exemplo — ou se vão achar que o Brasil "pegou pesado" demais.

Uma coisa é certa: para quem trabalha com turismo ou negócios internacionais, o jogo das viagens acabou de ficar mais complexo. Melhor ficar de olho nas próximas movimentações — porque quando o assunto é política migratória, as regras podem mudar mais rápido do que o humor de um torcedor no dia de clássico.