
Numa jogada que pode mexer com os rumos do comércio exterior brasileiro, o presidente Lula deixou claro que está de olho numa revisão das tarifas de importação com os Estados Unidos. E olha que o assunto não é nada simples — pode ter efeito dominó em vários setores da nossa economia.
"A gente precisa sentar pra conversar", soltou o presidente, sem rodeios. Ele sabe que essa negociação é tipo dança de salão: tem que saber o passo certo pra não pisar no pé do parceiro — ou no nosso próprio.
O que está em jogo?
Pra quem não acompanha essas coisas de comércio exterior (e vamos combinar que não é exatamente o assunto mais empolgante do happy hour), as tarifas são aquelas taxas que o país coloca em produtos estrangeiros. Serve pra proteger a indústria nacional, mas também pode encarecer tudo.
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E tem um detalhe: os EUA não são exatamente conhecidos por abrir mão fácil de vantagens comerciais. Lembra daquela história do aço e do alumínio alguns anos atrás? Pois é.
O outro lado da moeda
Enquanto isso, por trás dos panos, o Itamaraty já deve estar com aquela pilha de documentos de análise — sabe como é burocracia governamental. O pessoal da indústria, claro, está dividido: uns torcem por tarifas mais baixas pra importar componentes, outros temem a concorrência desleal.
"Depende muito de como vai ser a abordagem", comenta um economista que prefere não se identificar. "Se for só abaixar as tarifas sem contrapartida, a gente pode sair perdendo."
E você, acha que o Brasil tem musculatura pra negociar de igual pra igual com os americanos? A resposta pode não ser tão óbvia quanto parece...