Aprovação de Lula Bate 33% e Alcança Melhor Marca do Ano, Revela Datafolha
Lula atinge 33% de aprovação, melhor índice do ano

Eis que o cenário político brasileiro mostra seus dentes - e não são tão afiados quanto alguns imaginavam. O presidente Lula, diga-se de passagem, acaba de registrar seu melhor índice de aprovação neste ano que, convenhamos, não está fácil para ninguém.

Segundo o Datafolha - aquela turma que não erra uma - a avaliação positiva do mandatário subiu para 33%. Um crescimento modesto, mas significativo, se considerarmos o turbilhão que são os primeiros anos de governo.

O que me surpreende, francamente, é que a reprovação caiu para 24%. Sim, você leu certo: apenas um quarto dos brasileiros desaprova a gestão atual. Os restantes? Bem, esses ficaram na famosa zona cinzenta da "regular".

Os números que importam

A pesquisa, realizada entre 2 e 5 de julho, ouviu 2.516 pessoas em 147 municípios. Margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Coisa séria, como sempre.

E olha só que curioso: quando mergulhamos nos dados, descobrimos que a preocupação com desemprego e fome continua tirando o sono do brasileiro. Quase 30% citam o desemprego como principal problema nacional. A fome aparece com 11%.

Não são números bonitos de se ver, mas refletem uma realidade que todos conhecemos - aquela fila do osso, o aperto no orçamento familiar.

O que explica essa mudança?

Bom, aí entramos no campo das especulações. Talvez os recentes anúncios de programas sociais, ou quem sabe a sensação de que o pior da crise econômica ficou para trás. O fato é que o governo parece estar colhendo alguns frutos de suas políticas.

Mas calma lá - não é hora de comemorar demasiadamente. A avaliação "regular" ainda representa 38% dos entrevistados. Quase quatro em cada dez brasileiros estão naquela posição desconfortável de "nem ama, nem odeia".

E tem mais: quando olhamos por regiões, o Nordeste mostra maior apoio (42% de aprovação), enquanto o Sul apresenta maior resistência (apenas 23% de avaliação positiva).

Parece que velhas divisões regionais persistem, não?

No fim das contas

Os números do Datafolha pintam um retrato complexo do Brasil de 2024. Nem euforia governista, nem catastrofismo oposicionista. Um país dividido, mas com tendência de melhora para o atual ocupante do Planalto.

Resta saber se essa trajetória ascendente se manterá nos próximos meses. Afinal, na política brasileira, tudo pode mudar antes que você termine seu café.