
O clima em Brasília está tenso — e não é só por causa do calor típico do planalto central. Nos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF), respira-se o ar pesado de um julgamento que pode mudar os rumos da política nacional.
Jair Bolsonaro, o ex-presidente que ainda divide opiniões como poucos na história recente do país, está com os dias contados para saber seu destino judicial. E olha que não estamos falando de qualquer processo — este aqui tem cheiro de capítulo final.
O que está em jogo?
Para entender a encrenca, precisamos voltar alguns passos. O processo em questão gira em torno de acusações graves — daquelas que deixam até os políticos mais casca-grossa com o pé atrás. Falamos de supostos atentados contra a democracia, algo que, se comprovado, não tem perdão fácil.
Os ministros do STF já demonstraram cansaço com o vai-e-vem de recursos. "Chega de delongas", parece ser o pensamento geral. E quando o Supremo perde a paciência, o negócio costuma ficar sério.
Os próximos passos
Na próxima semana, a coisa deve esquentar de vez. Eis o que esperar:
- Votação crucial: Os ministros devem colocar os pontos nos is definitivos
- Possível condenação: Se o placar seguir como está, Bolsonaro pode ter problemas sérios
- Recursos finais: A defesa ainda tem algumas cartas na manga, mas o baralho está quase completo
Curiosamente, enquanto isso acontece, o ex-presidente mantém uma postura que alterna entre desdém e preocupação. Num dia faz piada com a situação, no outro solta indiretas sobre "perseguição política". Típico do personagem, diriam alguns.
E agora?
Se o STF fechar o cerco de vez, as consequências podem ser das grandes. Imagine só:
- Inabilitação política — adeus às próximas eleições
- Possível prisão — ainda que isso seja mais complexo do que parece
- Um terremoto no cenário político brasileiro
Mas calma, não é hora de enterrar ninguém ainda. A defesa garante que tem argumentos de sobra para virar o jogo. "Vamos até as últimas consequências", promete um advogado da equipe, que prefere não se identificar.
Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores mais ferrenhos já começam a preparar o terreno para o que chamam de "grande injustiça". Do outro lado, os críticos comemoram antecipadamente o que veem como justiça sendo feita.
Uma coisa é certa: quando esse julgamento terminar, o Brasil não será mais o mesmo. Resta saber se será para melhor ou para pior — e aí, meu caro, a resposta depende muito de para quem você pergunta.