
O clima em Brasília está mais tenso do que torcedor na final do campeonato. E não é à toa. Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, soltou o verbo nesta quarta-feira (24) com um recado que ecoou pelos corredores do Planalto: quer que a família Bolsonaro e aliados "saiam do caminho" nas negociações com os Estados Unidos.
Não foi um pedido educado — foi quase um ultimato. Haddad, conhecido por seu estilo direto (às vezes até brusco), deixou claro que está de saco cheio das interferências. Segundo fontes próximas ao ministério, ele acredita que os ataques constantes de bolsonaristas estão virando um verdadeiro tiro no pé para os interesses nacionais.
O que está em jogo?
Parece briga de torcida organizada, mas o que está rolando é bem mais sério:
- Acordos comerciais bilionários que podem injetar dinheiro fresco na economia
- Parcerias tecnológicas que o Brasil precisa como pão para a boca
- Uma chance de ouro para reposicionar o país no cenário internacional
E olha que ironia: enquanto Haddad tenta costurar esses acordos, os herdeiros políticos do governo anterior parecem determinados a arrancar a linha da agulha. Não dá pra entender se é estratégia ou birra — mas o fato é que está começando a incomodar.
"Não somos inimigos", diz Haddad
Em um momento raro de franqueza (até meio emocionado, quem diria), o ministro tentou apaziguar os ânimos: "Não estamos aqui para brigar, mas para trabalhar". A fala veio depois que um deputado aliado de Bolsonaro chamou as negociações de "entrega da soberania nacional".
Haddad rebateu com dados concretos — coisa rara nesse meio político onde as paixões frequentemente falam mais alto que os números. Mostrou estudos indicando que o acordo pode gerar até 120 mil novos empregos nos próximos três anos. "Isso não é ideologia, é matemática", disparou.
Mas será que o recado vai pegar? Nas redes sociais, a turma do "mito" já começou a campanha contra. Enquanto isso, nos bastidores, diplomatas americanos observam a confusão com uma mistura de curiosidade e preocupação. Afinal, ninguém quer negociar com um país que não consegue nem se entender internamente.
Uma coisa é certa: essa novela está longe do último capítulo. E você, acha que o governo deveria ignorar a oposição ou buscar um consenso? Difícil, né? Como dizia meu avô: "Política e samba-enredo têm uma coisa em comum — todo mundo acha que entende, mas na hora de botar pra fazer..." Bom, você completou a frase.