
O ministro Rui Costa, da Casa Civil, deixou claro: o governo não vai cruzar os braços enquanto o Congresso debate o chamado "tarifaço". Mesmo sem um acordo fechado sobre o reajuste nas contas de luz, a equipe econômica já prepara um pacote de medidas — e olha que não é pouco — para proteger tanto os empregos quanto o bolso das empresas.
"Tem gente achando que a gente tá de férias enquanto isso, mas tá muito longe da verdade", disparou o ministro, com aquela cara de quem não dorme direito há semanas. O plano, segundo fontes próximas ao Palácio do Planalto, deve incluir desde linhas de crédito especiais até uma revisão nos prazos de pagamento — coisa que, convenhamos, pode ser a tábua de salvação para muitas PMEs.
O que está em jogo?
Pra quem não tá acompanhando essa novela (e olha que tá mais dramática que muito folhetim):
- A ANEEL aprovou um aumento médio de 4,9% nas tarifas
- Setores intensivos em energia — como indústrias e comércio — vão sentir no pé do chinelo
- Sem medidas compensatórias, estima-se que até 30 mil empregos possam ser afetados
Rui Costa, que parece ter virado o "homem-bomba" do governo nessa crise, foi enfático: "Não vamos deixar o setor produtivo sangrar sozinho". Mas cá entre nós — será que o Congresso vai comprar essa briga?
O xadrez político
Enquanto isso, nos bastidores, rola um jogo de poder que faria até Machado de Assis suspirar. O Planalto tenta emplacar um acordo que:
- Não estoure o teto de gastos
- Não gere mais inflação
- E — principalmente — não vire munição para a oposição
"É como equilibrar pratos chineses numa corda bamba", resmungou um assessor, sob condição de anonimato. A verdade é que, com 2026 no horizonte, ninguém quer segurar esse rojão sozinho.
E você, acha que o governo vai conseguir frear esse aumento sem quebrar as empresas? Ou vamos ver mais um capítulo da velha novela "quem paga o pato"? O tempo — e as próximas votações — dirão.