
Não é todo dia que a política brasileira pega fogo assim, mas quando pega, vira um incêndio de proporções épicas. Valdemar Costa Neto, o chefão do PL, soltou o verbo sobre a decisão que colocou Bolsonaro em prisão domiciliar — e não foi com meias palavras.
"Isso aqui é gasolina pura jogada na fogueira", disparou o político, com aquela cara de quem já viu esse filme antes. Segundo ele, a medida judicial aprovada nesta segunda-feira (5) tem tudo pra virar um barril de pólvora na já conturbada cena política nacional.
O pulo do gato (ou seria do tigre?)
O que mais chamou atenção foi o tom usado por Costa Neto. Ao invés daquele juridiquês enfeitado, ele foi direto ao ponto: "Quando você mexe com figura desse tamanho, é óbvio que vai ter reação". E completou, num misto de alerta e premonição: "Tá todo mundo vendo o circo pegar fogo, mas ninguém sabe onde isso vai parar".
Detalhe curioso: o presidente do PL não questionou os fundamentos legais da decisão. O xis da questão, pra ele, é o timing. "Num momento em que o país precisa de calma, jogam uma decisão dessas?", questionou, levantando as sobrancelhas.
Efeito dominó à vista?
Analistas políticos já especulam sobre as possíveis consequências:
- Radicalização do discurso político
- Mobilização mais agressiva dos apoiadores
- Possíveis reações no Congresso
"O problema não é a lei, é a percepção", filosofou um assessor do PL que preferiu não se identificar. Segundo ele, boa parte da base bolsonarista vai enxergar a medida como "perseguição política" — e aí, meu amigo, a coisa pode ficar feia.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização já bateu recorde. De um lado, os que comemoram a decisão como "vitória da justiça". Do outro, os que gritam "arbítrio!" a plenos pulmões. E no meio disso tudo, o Brasil que tenta seguir em frente — entre um tuíte inflamado e outro.