
Eis que o Congresso Nacional volta à ativa depois de um recesso que pareceu eterno — e já tem um assunto quente na mesa: a tal da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Parece bom demais pra ser verdade, né? Mas é isso mesmo que tá rolando.
Quem acompanha o vai-e-vem da política sabe que essa proposta já deu as caras antes, mas sempre acabava engavetada. Agora, com a retomada dos trabalhos legislativos, a coisa parece que vai pra frente. E olha, não é pouca gente que seria beneficiada — estamos falando de milhões de trabalhadores que mal conseguem fechar as contas no fim do mês.
O que muda na prática?
Se aprovada, a medida vai fazer com que:
- Quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.824 atualmente) já está isento — isso continuaria
- A faixa de isenção subiria para R$ 5 mil, beneficiando principalmente a classe média baixa
- Quem ganha um pouquinho acima disso também se daria bem, com alíquotas menores
Não é à toa que o pessoal tá de olho nisso. Imagina só o que daria pra fazer com esse dinheiro a mais no bolso — desde pagar as contas em dia até finalmente conseguir aquele curso de especialização que fica adiando há anos.
E os contras?
Claro que nem tudo são flores. Os críticos da proposta já estão com o pé atrás:
- A Receita Federal perderia uma grana preta — estima-se algo em torno de R$ 25 bilhões por ano
- Alguns economistas torcem o nariz, dizendo que isso poderia afetar outros programas sociais
- Tem quem ache que o benefício deveria ser mais focalizado nos mais pobres
Mas convenhamos: depois de tanta crise, inflação e desemprego, será que não é justo dar esse respiro pra galera que trabalha feito um condenado e mal vê o retorno?
O certo é que os parlamentares vão ter que decidir logo — e a pressão popular tá aí pra isso. Enquanto isso, o jeito é ficar de olho nas votações e torcer pra que, dessa vez, a coisa ande. Afinal, como diz o ditado: "de boas intenções, o inferno tá cheio". Mas quem sabe essa não é a exceção que confirma a regra?