Brasil volta atrás e decide permanecer em aliança sobre o Holocausto após pressão internacional
Brasil reconsidera saída de aliança sobre Holocausto

Parece que o Brasil resolveu dar uma de "faz-me rir" no cenário internacional esta semana. Depois de anunciar, com certa pompa, que deixaria a Aliança Internacional para Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês), o governo fez o que todo político sabe fazer bem: voltou atrás.

Não foi por falta de aviso. A decisão inicial — tomada sem alarde e com aquela cara de "ninguém vai notar" — gerou um rebuliço danado. Países aliados, organizações judaicas e até historiadores ficaram com a pulga atrás da orelha. "O que diabos o Brasil está pensando?", deve ter sido a pergunta que ecoou pelos corredores diplomáticos.

O jogo das cadeiras musicais diplomáticas

Segundo fontes do Itamaraty (que pediram para não ter seus nomes estampados, claro), a reviravolta veio após uma enxurrada de críticas. Parece que alguém finalmente ligou o botão do "modo crise" e percebeu que sair de uma aliança sobre o Holocausto não era exatamente a jogada mais inteligente para a imagem do país.

"Foi um mal-entendido", tentou explicar um assessor, com aquele ar de quem está improvisando. "Estávamos apenas revisando nossa participação em organismos internacionais." Revisão, hein? Pois é, essa "revisão" quase colocou o Brasil no mesmo time dos países que gostam de relativizar a Shoah.

Por que isso importa?

  • A IHRA não é qualquer clubinho — é a principal entidade global que define o que é negacionismo do Holocausto
  • O Brasil era um dos poucos países latino-americanos membros
  • Saída mancharia nossa tradição de acolhimento a sobreviventes

Curiosamente, a polêmica coincide com aquela velha máxima: quando a esmola é demais, o santo desconfia. Nos bastidores, especula-se que a decisão inicial teria ligação com o governo anterior — sabe como é, aquela velha história de "vamos desfazer tudo que o outro fez". Só que, desta vez, a conta não fechou.

E agora? Bem, o Brasil continua na Aliança, mas o estrago na imagem já foi feito. Como diz meu avô: "Entre se desculpar e não fazer merda, é melhor optar pela segunda opção". A lição que fica? Em política externa, as vezes é melhor pensar dez vezes antes de dar um passo que pode ser visto como revisionismo histórico.