Brasil entra na justiça contra tarifas de Trump: governo Lula aciona a OMC
Brasil aciona OMC contra tarifas de Trump

Parece que o jogo comercial entre Brasil e Estados Unidos acaba de ganhar mais um capítulo — e dessa vez, quem está puxando a orelha do Tio Sam é o governo Lula. Na última semana, o Brasil resolveu não ficar de braços cruzados e acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra aquelas tarifas que o ex-presidente americano Donald Trump impôs anos atrás. E olha que a coisa não é pouca: estamos falando de medidas que afetaram bilhões em exportações brasileiras.

Quem acompanha o noticiário econômico sabe — Trump adorava um protecionismo. Durante seu mandato, o cara simplesmente decidiu aumentar as tarifas de aço e alumínio para vários países, incluindo o Brasil. Resultado? Nossos produtos ficaram mais caros lá fora, e claro, as vendas despencaram. Agora, anos depois, o governo brasileiro resolveu que já deu, tá na hora de contestar essas medidas na justiça internacional.

O que está em jogo?

Não é só orgulho nacional não. Segundo fontes do Itamaraty, essas tarifas americanas causaram prejuízos gigantescos para a indústria brasileira. Só em 2018, quando as medidas foram implementadas, as exportações de aço para os EUA caíram quase 30%. Um baque e tanto para um setor que já enfrenta seus próprios desafios.

E tem mais: "Essa disputa não é só sobre números", me disse um diplomata que preferiu não se identificar. "É sobre estabelecer um precedente. Se aceitarmos isso calados, amanhã pode ser outro produto, depois outro..." Faz sentido, não?

O caminho pela frente

Agora começa um processo que pode levar anos — a OMC não é exatamente conhecida por sua agilidade. Primeiro vem a fase de consultas, depois possivelmente um painel de disputa, e se nada der certo, o Brasil pode até ganhar o direito de impor retaliações comerciais. Mas calma, não é pra já comemorar:

  • O processo pode demorar mais de dois anos
  • Os EUA podem recorrer de qualquer decisão
  • A situação política americana pode mudar até lá

Enquanto isso, nossos exportadores seguem na corda bamba. Algumas empresas já se adaptaram, encontrando novos mercados. Outras ainda sentem o baque. Uma coisa é certa: essa briga comercial promete dar o que falar nos próximos meses.

E aí, o que você acha? O Brasil está certo em levar essa briga adiante ou deveria buscar um acordo direto com os americanos? Deixa nos comentários — ou melhor, pergunta pro seu tio que sempre tem opinião sobre política internacional no almoço de domingo.