
O clima esquentou no tabuleiro político brasileiro nesta quarta-feira. Eduardo Bolsonaro, aquele deputado que nunca foge de uma polêmica, soltou o verbo contra ninguém menos que Romeu Zema, governador de Minas Gerais. E não foi aquela crítica educada, não. Foi na veia.
Nas redes sociais — onde mais? —, o filho do ex-presidente chamou Zema e seus aliados de "turminha da elite financeira". A acusação? De estarem mais preocupados com os interesses dos bancos do que com o povo. Forte, hein?
O estopim da briga
Tudo começou com uma entrevista do governador mineiro ao jornal O Tempo. Zema, que é do Novo, partido que se diz liberal, defendeu uma aproximação com o PSDB. Para Eduardo, isso seria a prova definitiva de que o grupo estaria "vendido" ao sistema.
"Quando o discurso é bonito, mas a prática...", escreveu o deputado, deixando a frase no ar. Aquele tipo de insinuação que todo mundo entende, mas ninguém pode processar.
Reações à altura
Do outro lado, os aliados de Zema não ficaram parados. Um assessor do governo mineiro rebateu: "Enquanto alguns fazem política com xingamentos, nós estamos trabalhando". Tiroteio verbal à vista!
O curioso é que, há poucos anos, Bolsonaro e Zema eram aliados. Mudam-se os ventos, mudam-se as alianças na política brasileira. Ou seria o cheiro do poder que afasta os antigos companheiros?
Especialistas ouvidos pelo nosso time destacam que a briga reflete uma divisão maior na direita brasileira. De um lado, os "bolsonaristas puros"; do outro, os chamados "liberais de butique". E no meio, o eleitor confuso, tentando entender quem defende o quê.
Enquanto isso, nas ruas de Belo Horizonte, a população parece mais preocupada com o preço do feijão do que com essas rixas entre políticos. Alguém duvida?