Alckmin rebate tarifas dos EUA e defende diálogo em encontro estratégico
Alckmin rebate tarifas dos EUA com dados e diplomacia

Numa jogada que mistura diplomacia e firmeza, Geraldo Alckmin — aquele mesmo que já governou São Paulo e hoje ocupa a vice-presidência — mostrou as garras durante um encontro com representantes dos Estados Unidos. O tema? Aquelas tarifas que estão dando dor de cabeça ao comércio exterior brasileiro.

"Tem coisas que não colam", disparou o vice-presidente, referindo-se às medidas protecionistas que os americanos insistem em aplicar. E não foi com rodeios: apresentou dados concretos sobre como essa política pode quebrar o galho de todo mundo — inclusive deles mesmos.

Os números que falam por si

Você sabia que o Brasil é o maior fornecedor global de vários produtos estratégicos? Pois é. Alckmin trouxe na ponta da língua:

  • 90% do suco de laranja que os americanos consomem vêm daqui
  • Somos campeões em exportação de café, açúcar e carne bovina
  • O setor agrícola brasileiro emprega milhões direta e indiretamente

"Cortar esse fluxo é como atirar no próprio pé", comparou, com aquela paciência de quem já negociou muito. Mas atenção: não foi só discurso. O vice apresentou um plano com alternativas que beneficiariam ambos os lados.

O jogo de xadrez diplomático

Enquanto alguns esperavam confronto, Alckmin optou pela estratégia do diálogo — mas sem abrir mão dos interesses nacionais. "Temos que sentar e rachar o bico juntos", disse, usando uma expressão tipicamente paulista para defender negociações mais justas.

O encontro rolou num clima até que tranquilo, mas com aquele frio na barriga que toda discussão econômica importante traz. Afinal, estamos falando de bilhões em comércio bilateral que podem virar pó se as coisas não forem bem encaminhadas.

E você, o que acha? Será que os americanos vão ceder ou vão continuar nessa de "cada um por si"? Uma coisa é certa: o Brasil não vai ficar de braços cruzados.