Numa fala que mistura indignação e pragmatismo, o vice-presidente Geraldo Alckmin soltou o verbo sobre um assunto que tira o sono de qualquer cidadão: o fantasma de novos aumentos tarifários. "Não vamos aceitar esse absurdo", disparou, com aquele jeitão paulista de quem não brinca em serviço.
Segundo fontes próximas ao Planalto, circula nos bastidores uma proposta — dessas que parecem piada de mau gosto — para reajustes que fariam até o cafézinho do boteco subir de preço. Alckmin, com sua experiência de quem já viu o país passar por crises das boas e das ruins, foi taxativo: "Estamos falando de valores completamente desconectados da realidade econômica do brasileiro".
O pulo do gato
Enquanto o mercado especula (porque é isso que mercado adora fazer), o governo garante que trabalha em alternativas. E não são promessas vazias: há um esforço conjunto entre Ministério da Economia, órgãos reguladores e até o Banco Central para encontrar soluções criativas.
- Revisão de contratos com concessionárias
- Redesenho de subsídios estratégicos
- Diálogo aberto com setor produtivo
Não é moleza, mas também não é o fim do mundo. Como diria meu avô, "problema que tem solução não é problema — é lição de casa".
E o consumidor?
Aqui entra aquela velha pergunta que não quer calar: quando é que a gente vai sentir algum alívio? Bom, segundo Alckmin, a prioridade é blindar serviços essenciais — luz, gás, transporte. O resto? "Vamos cortar pela raiz qualquer tentativa de abuso", garantiu, com aquela cara de quem não vai deixar barato.
Ps.: Se depender do vice, essa história de tarifa vai acabar em pizza. Mas daquelas bem recheadas, sem economizar no queijo.
