Marina Silva é reconhecida pela Forbes entre os maiores líderes mundiais em sustentabilidade
Marina Silva na lista de líderes de sustentabilidade da Forbes

Pois é, não é todo dia que um nome brasileiro aparece no radar das publicações mais influentes do planeta — mas quando aparece, é para ficar. Marina Silva, nossa ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, acaba de ser incluída numa lista da Forbes que não é qualquer uma: a dos 50 maiores líderes mundiais em sustentabilidade.

E olha, não foi por acaso. A escolha veio justamente no momento em que o mundo volta os olhos para as questões climáticas — e Marina, com sua trajetória que mistura ativismo, política e uma teimosia admirável, representa como poucos a luta por um futuro mais verde.

Um reconhecimento que vem de longe

Quem acompanha a vida pública da Marina Silva sabe: ela não chegou aqui por sorte. Desde os tempos em que atuava ao lado de Chico Mendes no Acre — sim, lá atrás — até os dias de hoje no Planalto, sua voz nunca calou quando o assunto é preservação.

E a Forbes notou. A publicação destacou não só seu trabalho atual à frente do ministério, mas toda uma história de resistência e consistência na defesa da Amazônia, dos povos originários e de políticas públicas ambientais que, francamente, nem sempre foram populares.

O que significa esse prêmio — porque é, sim, um prêmio

Mais do que um título bonito no papel, estar na lista da Forbes coloca Marina ao lado de nomes pesados — CEOs de multinacionais, diretores de organizações globais e outros formuladores de políticas que estão, de verdade, moldando o debate ambiental.

E isso é importante. Num governo onde a pasta ambiental nem sempre foi prioridade, ver uma ministra brasileira sendo celebrada internacionalmente é… bem, é um alívio. E um sinal.

Um sinal de que o Brasil está de volta ao jogo climático — e com força.

E agora? O que muda?

Provavelmente nada — e tudo. Marina não é de se deixar levar por homenagens. Conhecida por seu pragmatismo misturado com idealismo, ela certamente vai usar esse reconhecimento como combustível para mais trabalho.

E trabalho é o que não falta: desmatamento, fiscalização, regularização fundiária, políticas para populações tradicionais… a lista é longa. Mas se tem alguém que entende de persistência, é ela.

Restou alguma dúvida de que o caminho é esse? A Forbes — e o mundo — já deram seu veredito.