
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) abriu uma investigação interna para apurar a conduta do juiz que determinou a soltura do homem acusado de destruir o famoso relógio da Praça Sete, em Belo Horizonte, em 1981. O caso, que completou mais de quatro décadas, voltou a chamar atenção após a decisão judicial controversa.
O relógio, instalado em 1922, era um símbolo cultural e histórico da capital mineira. Sua destruição, considerada um ato de vandalismo, chocou a população na época. Agora, a liberação do responsável reacendeu o debate sobre a preservação do patrimônio público e a aplicação da justiça.
Repercussão e críticas
Especialistas em direito e historiadores questionam a decisão do magistrado, argumentando que crimes contra o patrimônio cultural devem ser tratados com maior rigor. "É um precedente perigoso", afirmou um representante do Ministério Público, que já manifestou interesse no caso.
Próximos passos
A Corregedoria do TJMG analisará se houve irregularidades no processo. Enquanto isso, movimentos culturais planejam protestos para pressionar por uma revisão da decisão e maior proteção aos monumentos históricos da cidade.