
E aí, galera de Minas? A coisa ficou feia pra alguns políticos em Congonhas. A Justiça Eleitoral acabou de dar uma rasteira jurídica daquelas no ex-prefeito da cidade e em mais dois aliados. O motivo? Perseguição torpe contra uma servidora pública durante a campanha eleitoral. Sério mesmo, em pleno 2024!
O caso é daqueles que dão até vergonha alheia. Imagina só: os caras usando a máquina pública pra assediar uma funcionária que simplesmente estava fazendo o trabalho dela. A decisão saiu nesta quarta-feira (4), e foi unânime entre os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.
Os detalhes que chocaram a Justiça
Parece que o ex-prefeito e seus comparsas não mediram consequências. A servidora, cujo nome não foi divulgado, sofreu retaliações pesadíssimas depois que seu marido resolveu apoiar a oposição. Coisa de filme mexicano, mas infelizmente real.
E olha que a Justiça foi categórica: não foi qualquer coisinha, mas perseguição sistemática mesmo. Os caras tentaram até mudar ela de cargo, transferir pra longe... Tudo porque o marido tinha opinião política diferente. Que absurdo, não?
As consequências chegaram
Agora o ex-prefeito e seus dois aliados tão inelegíveis por oito anos. Oito anos, gente! Até 2033 eles não podem nem sonhar em se candidatar. E sabe o que é pior? A multa é de 5 mil reais pra cada um. Parece pouco perto do estrago que fizeram na vida da moça.
O relator do caso, desembargador Almeida Prudente, soltou a frase: "Fica caracterizado o uso da estrutura administrativa para fins eleitorais". Em outras palavras: usaram o poder pra prejudicar quem pensa diferente.
E a vítima?
A coitada da servidora sofreu mesmo. Além das tentativas de remoção do cargo, ela enfrentou humilhações e pressão psicológica dos bons. Tudo documentado e provado no processo. A Justiça considerou que isso configurou abuso de poder político e econômico.
E olha que irônico: tudo aconteceu durante as eleições municipais de 2020. Só agora, cinco anos depois, que a conta chegou. Justiça brasileira sendo... bem, justiceira, mas no seu próprio tempo.
Pra quem tá pensando em fazer coisa parecida, fica o aviso: a Lei das Eleições (Lei 9.504/97) não perdoa. Abuso de poder, perseguição e uso da máquina pra fins eleitorais podem custar caro. Muito caro.
Congonhas, cidade do famoso Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, agora tem mais uma história pra contar. Esperamos que seja um aprendizado pra toda a classe política mineira.