Ex-diretor da PRF nega envolvimento em operação para impedir eleitores: 'Isso nunca aconteceu'
Ex-diretor da PRF nega operação para barrar eleitores

O clima estava tenso na sala de audiências quando o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cujo nome não foi divulgado, enfrentou os questionamentos dos juízes. Com um tom firme, quase indignado, ele negou qualquer participação em uma suposta operação para impedir eleitores de votarem no Nordeste durante as eleições passadas. "Isso nunca aconteceu", afirmou, cortando o ar como uma faca.

Segundo fontes presentes no local, o ex-dirigente — que comandava a PRF na época — foi categórico ao rebater as acusações. "Nem eu, nem nenhum dos meus subordinados recebeu ordens para dificultar o acesso aos locais de votação", explicou, enquanto ajustava o microfone com mãos que, quem sabe, tremiam levemente.

O que dizem as testemunhas?

Curiosamente, outras vozes no processo contam uma história diferente. Alguns agentes, sob condição de anonimato (porque, convenhamos, ninguém quer ser o próximo alvo), mencionaram "pressões veladas" e "orientações ambíguas" vindas de cima. Um deles chegou a comparar a situação com "um jogo de xadrez onde as peças se moviam sozinhas".

Mas o ex-diretor não se abalou. "Se houve excessos, foram casos isolados", disparou, como quem joga um balde de água fria nas especulações. Ele ainda aproveitou para criticar o que chamou de "narrativa fabricada" por grupos políticos com interesses escusos — porque, no Brasil, sempre há um culpado por trás da cortina, não é mesmo?

Os números que não fecham

Dados apresentados pelo Ministério Público mostram que, em determinadas regiões, o número de blitz da PRF aumentou em até 300% no dia da eleição. Coincidência? O ex-diretor acha que sim. "Foi um feriado prolongado, o trânsito estava caótico", justificou, com um sorriso que não chegou aos olhos.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polêmica esquenta mais que café de padaria. De um lado, os que acusam a PRF de ter virado "braço armado" de alguém; do outro, os que defendem a instituição, dizendo que ela "só cumpria seu dever". No meio disso tudo, o eleitor comum fica se perguntando: em quem acreditar?

Uma coisa é certa: o caso está longe de acabar. Com novas testemunhas prestes a depor e documentos sigilosos sendo analisados, essa novela promete mais capítulos — e, como toda boa produção brasileira, provavelmente cheia de reviravoltas.