Vereador preso há mais de 15 dias: Câmara de Manaus ainda não decide sobre futuro do mandato
Vereador preso: Câmara de Manaus sem decisão sobre mandato

A Câmara Municipal de Manaus permanece em um impasse decisório sobre o futuro do mandato do vereador Carlos Henrique Souza, que já completa mais de 15 dias sob prisão preventiva. O parlamentar foi detido no dia 4 de outubro durante operação da Polícia Civil, e desde então o legislativo municipal não conseguiu chegar a um veredicto sobre sua situação funcional.

Processo de cassação em análise

O caso está sendo analisado pela Comissão de Ética da Casa, que tem a responsabilidade de emitir um parecer técnico antes que o plenário possa votar pela cassação ou manutenção do mandato. Fontes internas revelam que as discussões estão acaloradas, com posicionamentos divergentes entre os parlamentares.

Os argumentos em debate

  • Falta ao exercício do cargo: A prisão impede o vereador de cumprir suas funções parlamentares
  • Decisão judicial: A prisão preventiva foi decretada pela Justiça do Amazonas
  • Processo administrativo: Necessidade de seguir o rito legal para cassação
  • Direitos do parlamentar: Presunção de inocência até trânsito em julgado

Impacto na representação popular

Enquanto a decisão não é tomada, os eleitores do vereador ficam sem representação efetiva na Câmara Municipal. Especialistas em direito constitucional apontam que a situação gera um vácuo na representatividade popular, afetando diretamente a população que elegeu o parlamentar.

O caso tem gerado repercussão não apenas no âmbito político, mas também na sociedade manauara, que acompanha atentamente os desdobramentos desta que é uma das maiores crises institucionais recentes do legislativo municipal.