Não é todo dia que se vê as ruas fervilhando com tanta gente indignada. Mas esta quinta-feira foi diferente. De norte a sul do país, 23 capitais brasileiras foram palco de uma verdadeira revolta popular — e o alvo era claro como água: a famigerada PEC da Blindagem.
Pois é, a tal Proposta de Emenda à Constituição que, segundo os críticos, quer passar um pano grande em possíveis irregularidades de políticos e até ministros do Supremo. A galera não engoliu. Nem um pouco.
O que tá pegando mesmo
O cerne da questão — e olha, não é pouca coisa — é a possibilidade de anistiar… pasme… integrantes do Congresso Nacional e do próprio STF. Sério mesmo? A impressão que fica é que querem criar uma casta intocável, blindada contra investigações. E o povo, claro, não tá nada feliz com isso.
Não à toa, os cartazes nas manifestações não pouparam críticas. De "Fora, corrupção!" a "Chega de impunidade", o recado estava estampado — e alto.
Um movimento que não surgiu do nada
Essa mobilização toda não brotou do chão, né? Ela vem de um caldeirão de insatisfação que já fervia há tempos. Organizações sociais, entidades de classe e uma porção de cidadãos comuns se uniram num grito só: basta.
E não parou por aí. Nas redes, o assunto virou trend topic com força total. Hashtags como #NãoÀBlindagem e #PECdaImpunidade dominaram os timelines, mostrando que o descontentamento é geral — e digital.
E o Congresso, hein?
Enquanto isso, dentro do Plenário, a discussão segue quente — e cheia de idas e vindas. Alguns parlamentes defendem a PEC com unhas e dentes, dizendo que é necessária para "estabilidade institucional". Outros, mais ligados na voz das ruas, repudiam a medida e alertam: isso pode minar ainda mais a confiança na política.
E não dá pra ignorar: estamos num momento delicado da democracia brasileira. Qualquer passo em falso… ah, pode ter certeza que ecoa longe.
Os protestos desta quinta deixaram claro que a sociedade está de olho. E mais: disposta a não ficar quieta quando sente cheiro de injustiça.
O que vai virar essa PEC? Ainda é cedo pra dizer. Mas uma coisa é certa: o povo acordou — e tá de microfone ligado.
