Não deu outra. Neste domingo, o coração de Belo Horizonte pulsou forte — e não foi pelo futebol ou pelo tradicional pão de queijo. Centenas de vozes se uniram em um coro de indignação contra a famigerada PEC da Blindagem e a espinhosa proposta de anistia que anda tirando o sono de muita gente.
O cenário? A movimentada Praça Sete, ponto turístico e político da capital mineira. De repente, o que era um domingo tranquilo se transformou em um palco de cartazes, bandeiras e palavras de ordem que ecoaram entre os prédios históricos. Algo, de fato, impressionante.
O que está por trás da revolta?
Bom, se você ainda não entrou nessa discussão — cadê você? — a tal PEC da Blindagem é, resumidamente, uma proposta que pode dificultar investigações contra figuras poderosas. Já a anistia… ah, a anistia! Essa promete perdoar dívidas antigas de alguns setores, algo que muitos taxam de injusto.
E olha, não são só políticos de oposição que estão incomodados. Até gente que normalmente não se mete em protesto foi pra rua. Tinha estudante, professor, advogado, até a dona Maria que nunca tinha segurado um megafone na vida. A coisa esquentou mesmo.
“Não passará!”: o grito que dominou a tarde
Não foi um protesto silencioso, muito pelo contrário. Os organizadores garantiram que o recado fosse dado — e alto. Com faixas estendidas e alto-falantes a pleno vapor, a mensagem era clara: a sociedade não vai engolir essas propostas sem luta.
Um detalhe interessante? A diversidade de idades. Desde jovens que mal tiraram o título de eleitor até idosos que já viram muitas “PECs da vida” nascerem e morrerem. Isso sim é união por uma causa.
E a polícia, como ficou?
Segurança em primeiro lugar, é claro. O evento transcorreu sem maiores confusões — o que é sempre bom. Teve um ou outro momento de tensão, como sempre tem, mas no geral foi tudo dentro do esperado. Nada de quebra-quebra ou confronto. Sinal de que protestar não precisa ser sinônimo de baderna.
Aliás, até o tempo colaborou. Um sol morno, típico do inverno que teima em ir embora em setembro. Parecia até que o clima tava a favor da manifestação.
E agora, o que esperar?
Boa pergunta. Esse protesto em BH não foi o primeiro — e dificilmente será o último. A sensação é que a galera acordou pra política de verdade, não só na época de eleição. E isso, convenhamos, é um avanço e tanto.
Os organizadores já avisaram: se as propostas não forem retiradas, novos atos virão. E cada vez maiores. O recado tá dado, e nas redes sociais o assunto já virou trendtopic. O povo não só falou como fez questão que fosse ouvido.
Restou a pergunta: será que alguém lá em cima tá escutando?
