
Não é todo dia que a gente vê um deputado federal nadando contra a correnteza—e olha que em Brasília, correntezas não faltam. Motta, um nome que já circulou por diversos corredores do poder, agora se vê no olho do furacão. E que furacão!
A questão da anistia, sempre espinhosa, voltou à tona com força total. Dizem por aí—entre um café e um documento sigiloso—que a pressão está de cair o queixo. Motta, que já teve seus momentos de glória e sombra, parece estar numa encruzilhada política daquelas que definem carreiras.
E onde entra Arthur Lira nisso?
Bom, é aí que a coisa fica interessante. Lira, presidente da Câmara e—vamos combinar—um dos sujeitos mais influentes do país, parece estar com os dedos em todo esse processo. Não é que ele esteja puxando os fios publicamente, mas a sombra dele é longa. Muito longa.
Alguns insinuam que é uma jogada de mestre. Outros murmuram sobre acertos de contas. O fato é que, nos bastidores, o nome de Lira é sussurrado como peça-chave nesse tabuleiro. Será que estamos vendo um jogo de xadrez onde Motta é apenas um bispo—ou talvez um peão?
Ah, a política brasileira! Nunça desaponta quem gosta de um drama bem temperado.
E as consequências?
Se a anistia avançar—ou não—com Motta sob pressão, isso pode abalar estruturas. Não só a carreira do deputado, mas equilíbrios que pareciam estáveis. É daquelas situações em que um movimento em falso pode causar um terremoto—e Brasília já tremeu outras vezes, não é mesmo?
Enquanto isso, nos gabinetes climatizados, conversas vão e vem. O que vai sair disso? Sinceramente, só o tempo—e talvez alguns acordos fechados a portas fechadas—vão dizer.
Uma coisa é certa: não vai ficar por isso mesmo.