
E então, o ministro Alexandre de Moraes decidiu. Não vai prender o coronel da PM-DF Paulo José Ferreira de Souza — pelo menos não agora. Mas, cá entre nós, deixou bem claro que o militar não pode pisar na bola. Tem que respeitar as medidas cautelares até o último detalhe. E olha, não são poucas.
O caso todo vem daquela tragédia que foi o 8 de janeiro de 2023. Você lembra, né? Invasão, depredação, um clima pesado de insurreição. O coronel era o comandante-geral da PM na época e, segundo a investigação, teria falhado — e muito — em conter os ataques.
Na prática, a decisão de Moraes mantém tudo como está: Souza continua réu, respondendo na Justiça, e com um monte de condições para não ir parar atrás das grades. Ele já teve que entregar o passaporte, não pode sair do país e precisa se apresentar à Justiça com frequência. Fora isso, foi proibido de se comunicar com outros investigados e de acessar redes sociais.
O que diz a defesa — e o que o ministro rebateu
Os advogados do coronel tentaram argumentar que não havia provas suficientes para mantê-lo no processo. Queriam, na real, que seu nome fosse simplesmente tirado da ação. Mas Moraes não comprou a ideia. Na visão dele, as investigações mostram que o militar agiu — ou deixou de agir — de forma a facilitar os ataques.
Nada de novo no front, portanto. O processo segue, e o coronel também. Agora, o que todo mundo quer saber é: e se ele descumprir alguma das regras? Bom, aí a história pode mudar de capítulo rapidinho.
Aliás, não é a primeira vez que o nome dele aparece nesse quebra-cabeça. Em 2023, o então ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a criticar publicamente a atuação — ou a falta dela — da PM-DF durante os ataques. Pois é.
Enquanto isso, o processo corre em segredo de Justiça, e o coronel segue respondendo em liberdade — vigiada, mas liberdade.