O clima em Brasília está mais tenso do que torcedor no dia do clássico. E não é pra menos — o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou uma bomba jurídica que deixou o Planalto em polvorosa. Segundo ele, Jair Bolsonaro teria feito uma "confissão flagrante" de obstrução de Justiça durante depoimentos.
Não foi um deslize qualquer. Moraes, que não costuma falar à toa, deixou claro que as declarações do ex-presidente equivaleriam a "uma admissão explícita" de tentativa de interferir no curso normal das investigações. Algo assim, no direito, é como entregar o ouro pro bandido — só que nesse caso, o bandido seria o próprio réu.
O que exatamente foi dito?
Bom, os detalhes são suculentos. Parece que Bolsonaro, naquele jeito dele de falar sem rodeios (ou sem pensar, dependendo do ponto de vista), teria admitido contatos e ações que configurariam obstrução. Não foi uma metralhadora giratória de palavras — foi algo mais direto, mais contundente.
Os advogados de defesa, claro, já entraram no modo "dança da chuva jurídica". Alegam que as falas foram tiradas de contexto, que não há intenção criminosa, o pacote completo. Mas Moraes, que tem fama de não ser muito fã de rodeios, parece ter visto a coisa de outra forma.
E agora, José?
Se confirmada a tese do ministro, isso aqui pode virar um verdadeiro "Deus nos acuda" político. Obstrução de Justiça não é brincadeira — pode render de 3 a 8 anos de cana, sem contar os desdobramentos políticos. Imagina o circo que vai ser?
- Primeiro: a defesa vai tentar derrubar a interpretação
- Segundo: a oposição já está com os dentes afiados
- Terceiro: o mercado financeiro vai pirar — de novo
E no meio disso tudo, o brasileiro médio, como sempre, se perguntando: "Mas cadê o meu pão de queijo e meu cafézinho em paz?"
Uma coisa é certa — esse caso promete. E quando Moraes está envolvido, dificilmente acaba em pizza. Fiquem ligados, porque essa história ainda vai dar muito pano pra manga (ou muita ação pra Justiça).
