
Eis que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acaba de dar um passo que está gerando burburinho por todos os cantos. Autorizou, em decisão que poucos esperavam, que a Polícia Federal continue suas atividades dentro do terreno da casa de Jair Bolsonaro, em Brasília. Sim, você leu certo: a PF vai ficar por lá.
Não é todo dia que a gente vê uma medida dessas — ainda mais envolvendo um ex-presidente da República. A ordem, sabe como é, veio como parte da Operação Tempus Veritatis, que já está rolando há um tempinho. O foco? Investigar supostos crimes digitais, incluindo aquela história toda de suposta tentativa de golpe e perseguição a autoridades.
O que muda com a decisão?
Bom, antes a PF tinha autorização para fazer buscas, mas agora pode ficar. E não é pouco tempo não: a polícia tem até 30 dias — prorrogáveis, claro — para continuar coletando o que for necessário. Materiais eletrônicos, documentos, qualquer coisa que possa servir de prova. E olha, tudo sob a chancela da Justiça.
Ah, e não para por aí. A decisão também permite que a PF faça novas quebras de sigilo, se for preciso. Moraes deixou claro: o objetivo é não atrapalhar a vida da família Bolsonaro, mas sim avançar nas investigações. Até porque, segundo ele, a propriedade é grande e há áreas que não são usadas como moradia.
Contexto é tudo
Quem acompanha o noticiário político já sabe: essa operação não surgiu do nada. Ela vem da esteira de investigações sobre ataques cibernéticos, fake news e — pasme — supostas articulações antidemocráticas. E Bolsonaro, como figura central no debate político dos últimos anos,自然mente acaba no meio disso.
Não é a primeira vez que a Justiça mexe em terreno de gente grande. Mas desta vez, a coisa parece ter um sabor diferente. Talvez pela dimensão, talvez pelos personagens envolvidos. O fato é que o Brasil inteiro está de olho.
E aí, o que esperar? Bom, o ministro foi taxativo: a medida é necessária para garantir que as provas não se percam. E que a investigação siga sem amarras. Resta saber como esse capítulo vai se desenrolar nos próximos dias.
Uma coisa é certa: o terreno jurídico-political brasileiro segue movediço — e ninguém sai ileso quando o chão treme.