
A Justiça de Minas Gerais determinou a proibição de médicos realizarem plantões simultâneos em diferentes hospitais, uma prática que, em alguns casos, chegava a render até R$ 40 mil mensais aos profissionais. A decisão visa coibir abusos e garantir a qualidade do atendimento à população.
De acordo com a sentença, fica vedado o acúmulo de plantões em instituições distintas, sob pena de responsabilização administrativa e civil. A medida surge após denúncias de que alguns médicos estavam comprometendo a assistência por sobrecarga de trabalho.
Impacto nos hospitais
Os plantões simultâneos eram comuns em cidades de médio e grande porte, onde a demanda por serviços de saúde é alta. Com a nova regra, hospitais terão que reorganizar escalas e contratar mais profissionais para suprir a necessidade.
Reação da categoria
Entidades médicas manifestaram preocupação com possíveis prejuízos financeiros, mas reconhecem a importância de limites para preservar o bem-estar dos profissionais e pacientes. "É preciso equilíbrio entre remuneração justa e condições dignas de trabalho", afirmou um representante do Conselho Regional de Medicina.