
O cenário é de horror. Na linha tênue que separa o Amapá do Pará, um banho de sangue deixou marcas profundas — e a Justiça, agora, garante que os responsáveis não escaparão tão cedo. Três PMs, um guarda civil e um garimpeiro seguem atrás das grades, acusados de participação no que já está sendo chamado de "o massacre da fronteira".
Detalhes? Sobram. A polícia encontrou corpos com sinais de tortura — coisa de filme de terror, mas real como a chuva que caiu naquela noite. Dois dias depois do crime, as prisões foram feitas, e desde então, a defesa dos acusados tenta, sem sucesso, reverter a situação.
O que se sabe até agora:
- Vítimas eram garimpeiros — alguns com passagem pela polícia, outros, apenas no lugar errado na hora errada.
- Testemunhas falam em "execução sumária", mas as investigações ainda correm em sigilo.
- Os PMs presos estavam de folga no dia do crime. Coincidência? O Ministério Público duvida.
E o juiz? Firme como rocha. Negou pedidos de liberdade e destacou "risco à ordem pública" — ou seja, soltura zero enquanto o quebra-cabeça não estiver montado. A defesa reclama de "excesso de rigor", mas a família das vítimas, em luto, vê a decisão como um alívio amargo.
Ah, e tem mais: o garimpeiro preso não é qualquer um. Era "conhecido" na região por conflitos por áreas de extração. Seria isso o estopim? Ninguém confirma, mas todo mundo sussurra.
E agora?
O caso virou um causo na região — daqueles que rendem conversa em bar e medo na madrugada. Enquanto isso, os fóruns de Santana (AP) fervilham com advogados, repórteres e curiosos. A próxima audiência está marcada, mas ninguém espera reviravoltas tão cedo.
Uma coisa é certa: a fronteira nunca mais será a mesma.