
O que era um problema crônico virou caso de polícia — ou melhor, de CPI. A Justiça de São Paulo acabou de botar o pé na mesa e determinou que a Câmara Municipal monte uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para desvendar dois buracos sem fundo: as enchentes intermináveis no Jardim Pantanal e um suposto esquema de vendas fraudulentas de imóveis na região.
Não é de hoje que os moradores daquela área — que mais parece um cenário de filme catástrofe quando chove — reclamam da falta de solução. Só que agora, parece que alguém resolveu ligar o modo "chega de conversa mole". A decisão judicial não deixou margem para enrolação: tem que apurar, e rápido.
Água até o pescoço (e não é metáfora)
Quem já viu o Jardim Pantanal debaixo d'água sabe — aquilo ali não é "alagamento", é quase um mini-mar. E o pior? Todo ano a mesma novela. A CPI vai ter que destrinchar porque diabos, depois de tantos anos, ninguém conseguiu resolver o problema. Será que é falta de obra? Má gestão? Ou alguém tá desviando grana que deveria ir para drenagem?
Ah, e tem mais: enquanto uns se afogam literalmente, outros podem estar nadando em dinheiro. A Justiça também quer saber se tem gente se aproveitando do caos para aplicar golpes na venda de imóveis na região. Imagina só — comprar um terreno que vira piscina três meses por ano...
E agora, José?
A Câmara não tem muito pra onde correr. Com a decisão judicial nas costas, os vereadores vão ter que montar a CPI, escolher quem vai comandar as investigações e começar a chamar todo mundo pra explicar essa bagunça. E olha, não vai ser conversa fiada não — a menos que queiram responder por descumprimento de ordem judicial.
Enquanto isso, os moradores do Jardim Pantanal continuam naquela velha rotina: torcer para não chover muito e ficar de olho em qualquer imobiliária oferecendo "ótimos negócios" na região. Porque depois dessa decisão, uma coisa é certa — o jogo pode estar prestes a virar.