Trump Leva Fora da Justiça: Juíza Barra Demissão de Diretora do Fed em Decisão Bombástica
Justiça dos EUA barra Trump de demitir diretora do Fed

E aí, o que era pra ser mais uma terça-feira comum em Washington virou um verdadeiro terremoro político. Uma juíza federal — sim, você leu direito — meteu o pé na porta e barrou, pelo menos por enquanto, o ex-presidente Donald Trump de demitir a toda-poderosa diretora do Federal Reserve, Lisa Cook.

Não é todo dia que a gente vê o Judiciário americano entrar no ringue assim, de luva e tudo. A decisão veio de um tribunal de Nova York, e a magistrada não fez rodeios: chamou a tentativa de demissão de "potencialmente arbitrária" e, pior, "caprichosa". Ops.

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Parece que o cerne do problema — e olha, isso é puro suco de Washington — é uma lei de 1935 que rege o Sistema de Reserva Federal. Ela diz, basicamente, que um presidente só pode remover um membro do Fed "por causa". E não, "porque eu quis" ou "porque ele me olhou feio" não contam como causa válida.

Trump, claro, não gostou nem um pouco. A alegação dele? Que a tal diretora, Lisa D. Cook, teria tomado decisões que, na visão dele, prejudicaram a economia americana. Só que aí é que tá: ele não apresentou, pelo menos até agora, nenhuma prova concreta de negligência ou má conduta. Ficou no "eu acho", no "dizem por aí".

E a juíza, com uma canetada só, lembrou todo mundo que até para um ex-presidente — principalmente para um ex-presidente — as regras ainda valem.

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Bom, a ordem judicial é temporária, o que significa que a briga está longe de acabar. A equipe jurídica de Trump já deve estar fervilhando, preparando recursos e contra-argumentos. É praticamente certo que isso vai subir na hierarquia judicial, talvez até chegar à Suprema Corte.

Enquanto isso, o mercado financeiro fica de olho. Qualquer sinal de instabilidade no comando do Fed é capaz de causar arrepios em Wall Street. A independência do banco central americano é sagrada — ou pelo menos era, até essa tentativa de intervenção.

O caso levanta uma questão que vai muito além de Trump ou Cook: até onde vai o poder de um presidente sobre instituições que deveriam ser técnicas e autônomas? A resposta, pelo visto, vai ser desenhada nos tribunais.

Fato é que a senhora juíza Jennifer L. Rochon, do distrito sul de Nova York, não teve medo de segurar a onda. Ela deu um prazo até a próxima quinta-feira, 11 de setembro, para que as partes apresentem mais argumentos. Aí, sim, a gente vai ver no que dá.

Enquanto isso, em Brasília e em outros cantos do mundo, muita gente de olho vai ficar. Porque quando os EUA espirram, o mundo pega pneumonia. E essa gripe, meus amigos, promete.