Olha só que reviravolta no cenário político mineiro! O Tribunal de Justiça de Minas Gerais acaba de dar um verdadeiro xeque-mate numa denúncia que pesava sobre o ex-governador Fernando Pimentel. A Segunda Câmara Criminal, sabe como é essas coisas jurídicas, rejeitou por unanimidade a ação que acusava o político de usar aeronaves de forma irregular lá no período de 2015 a 2018.
Os desembargadores, todos eles, bateram o martelo na quarta-feira passada - e olha que curioso: consideraram que simplesmente não havia indícios suficientes de que Pimentel tivesse cometido crime algum. A defesa do ex-governador, é claro, comemorou a decisão como uma "vitória da Justiça".
Os detalhes que fizeram a diferença
O caso todo girava em torno do uso de duas aeronaves - uma delas da Embraer, a outra da Airbus. A acusação alegava que teria havido um favorecimento ilícito, mas os magistrados enxergaram a coisa de outro jeito. Na visão deles, as viagens atendiam a "interesse público" e seguiam os trâmites administrativos normais.
Um ponto que pesou bastante: a absolvição anterior do ex-secretário de Infraestrutura, esse tal de Pedro Leite. A defesa de Pimentel sempre sustentou que as viagens eram oficiais, necessárias para a gestão do estado. Parece que o TJMG acabou concordando com essa versão dos fatos.
O que isso significa na prática?
Com a rejeição da denúncia, o processo simplesmente acaba - morre na praia, como dizem por aí. Para Pimentel, é como tirar um peso das costas depois de anos com essa espada de Dâmocles pendurada sobre a cabeça. O ex-governador sempre negou veementemente qualquer irregularidade, classificando a acusação como "politicamente motivada".
O caso tinha começado com uma investigação do Ministério Público, mas agora chegou ao seu capítulo final. E que final! A decisão mostra como, às vezes, a Justiça pode surpreender - nem sempre as coisas são como parecem à primeira vista.
Resta saber qual será o impacto político dessa decisão. Em tempos de polarização, cada vitória judicial é comemorada como um trunfo. Mas o certo é que, pelo menos no campo legal, Pimentel pode respirar aliviado. O processo judicial chegou ao fim, mas o debate político, esse, com certeza vai continuar.
