Ibaneis Rocha Propõe Anistia a Golpistas: 'Pacificação do País' Gera Polêmica e Ele Esclarece Situação de Bolsonaro
Ibaneis defende anistia a golpistas; Bolsonaro segue inelegível

E então eis que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, solta uma bomba no cenário político nacional — e olha que não é de hoje que a gente vê essas jogadas. Num movimento que pegou todo mundo de surpresa, ele saiu em defesa de uma anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. A justificativa? Uma tal de "pacificação do país".

Numa entrevista que rendeu — e como rendeu —, Ibaneis não economizou nas palavras. "Precisamos virar essa página", disse, com um ar de quem acredita mesmo no que está propondo. Mas será que é simples assim? Apagar os rastros de uma tentativa de ruptura democrática com um simples "perdão geral"?

E não para por aí. Quando o assunto chegou em Bolsonaro, o governador foi direto: "Ele continuaria inelegível". Pronto. Jogou a real sem meias palavras, deixando claro que a anistia não significaria um salvo-conduto eleitoral para o ex-presidente.

Mas Afinal, o Que Isso Significa na Prática?

Bom, a proposta — que ainda vai dar muito pano pra manga — basicamente livraria da cadeia aqueles que foram condenados ou respondem processos por crimes contra a democracia. Ibaneis insiste que é pelo bem da nação, para acalmar os ânimos e seguir em frente. Mas cá entre nós: será que o país tá mesmo pronto para isso?

Os críticos já levantaram a voz, claro. Chamam a ideia de revisionismo puro, um perigoso precedente que poderia incentivar novos ataques no futuro. "Impunidade nunca levou à paz", dizem por aí. E fazem sentido, não?

Já o governador — que, vale lembrar, já foi afastado do cargo temporariamente por suposta omissão durante os ataques — parece acreditar piamente que essa é a saída. Uma reconciliação nacional, ainda que forçada.

E o Eleitor? Fica Como?

Ah, o cidadão comum… esse fica no meio do fogo cruzado, tentando entender no que vai dar. De um lado, quem defende que sem justiça não há democracia. Do outro, quem acredita que é hora de enterrar o machado — mesmo que alguns ainda estejam com ele na mão.

O fato é que a discussão está posta, e promete esquentar os próximos meses. Enquanto isso, Bolsonaro segue inelegível, os processos correm — e o país tenta encontrar seu caminho, entre lembranças dolorosas e um futuro que ainda teima em não se definir.

Restamos nós, observando de perto — e torcendo para que, no fim das contas, a democracia saia fortalecida de tudo isso.