
O clima esquenta no tribunal e a defesa de Jair Bolsonaro não poupa palavras. A reação foi imediata — e furiosa. Os advogados do ex-presidente receberam a notícia da condenação e soltaram o verbo, classificando a pena de R$ 1,3 milhão como algo que beira o inacreditável. Não é todo dia que se vê um valor desses, né?
E olha que a história não é de hoje. Tudo começou lá atrás, em 2020, quando Bolsonaro, ainda no cargo, disparou críticas contra dois jornalistas da Veja em uma de suas livezões. O processo seguiu, a poeira baixou, e agora a sentença saiu. E como saiu!
Valor da multa deixa defesa em estado de choque
Não é brincadeira. A defesa do ex-presidente alega, com todas as letras, que a quantia é "absurdamente excessiva". Eles argumentam, veja bem, que ofensas a honra — ainda que condenáveis — não justificariam um valor tão astronômico. Quase um tiro de canhão para matar uma formiga, como diria meu avô.
Mas a Justiça, claro, vê diferente. O entendimento é que a gravidade do caso e a posição de Bolsonaro — chefe do Executivo na época — pediam uma resposta firme. Algo que inibisse novos deslizes do tipo. Faz sentido, não?
O outro lado da moeda
Enquanto a defesa esperneia, os autores da ação — os jornalistas — devem estar respirando aliviados. A vitória na Justiça, depois de quase quatro anos, chega como um recado: ninguém está acima da lei, nem mesmo ex-presidentes.
Resta saber o que vem por aí. A defesa já sinalizou que vai recorrer. Então, preparem-se: essa novela ainda vai dar muito pano pra manga. E o Brasil, como sempre, acompanha tudo de perto.