
Caramba, que dia. A tal da CPMI do INSS resolveu fazer hora extra – e como fez. Quase dez horas de uma sessão que mais parecia um ringue de boxe, só que de gravata. Não deu outra: o cansaço bateu, os ânimos se exaltaram e o papo foi ficando cada vez mais quente.
No centro da treta, uma questão que não quer calar: a tal da quebra de decoro parlamentar. Uns acusam, outros negam, e no meio disso tudo, a oposição ficou com a pulga atrás da orelha. A impressão que ficou? Que a coisa não foi lá muito limpinha. E aí, é claro, a reação foi imediata.
E não para por aí. O fantasma do passado decidiu dar as caras. Carlos Lupi, aquele mesmo que já comandou a Previdência, pode ter que arrumar a agenda. A oposição, de olho nele, já está de prontidão e praticamente garantiu que vai chamá-lo para dar uns esclarecimentos. O clima? Totalmente de confronto.
O pessoal do PDT, partido do Lupi, já entrou na justiça tentando evitar esse reencontro constrangedor. Alegam que já foi o que tinha que ser, que ele já prestou todos os depoimentos possíveis e imagináveis. Mas, convenhamos, numa CPI, quando a água bate na bunda, ninguém quer ficar sentado. A tensão está palpável.
E os deputados? Ah, os deputados. Eles simplesmente não se aguentam. As discussões foram das mais técnicas às mais… pessoais, digamos. Um verdadeiro festival de acusações e respostas afiadas. Você joga a pedra, eu jogo um pedregulho. E assim seguiu a maratona, até todo mundo ficar sem voz e sem paciência.
O que esperar dos próximos capítulos? Sinceramente, seu palpite é tão bom quanto o meu. Com um clima desses, tudo pode acontecer. A única certeza é que essa CPI promete muito mais drama, muito mais suspense e, muito provavelmente, algumas outras cenas pitorescas dignas de um bom reality show político.