
Parece que a política brasileira não cansa de nos presentear com pérolas linguísticas. Desta vez, o protagonista foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que cometeu uma gafe que faria qualquer professor de português torcer o nariz.
Nas redes sociais, onde tudo se espalha como rastilho de pólvora, o parlamentar usou a expressão "mau feitos" quando o correto seria "mal feitos". Uma confusão tão comum quanto embaraçosa para quem ocupa um cargo público.
Quando o Português Prega Peças
Vamos desvendar este mistério gramatical que há séculos confunde os brasileiros. A diferença é mais simples do que parece:
- Mal é o oposto de bem - advérbio de modo
- Mau é o contrário de bom - adjetivo que qualifica substantivos
Pense assim: coisas são "mal feitas" (feitas de maneira inadequada) mas pessoas podem ser "más" (com caráter duvidoso). Fácil, não? Pois é, mas até mesmo figuras públicas tropeçam nessa armadilha linguística.
O Peso das Palavras na Política
Não se trata apenas de um erro banal. Num país onde a educação precisa de tantos cuidados, exemplos como este - vindo de quem deveria zelar pela língua pátria - acabam por normalizar equívocos que perpetuam dúvidas gramaticais.
E o pior: nas redes sociais, onde tudo vira meme em questão de minutos, o episódio ganhou proporções gigantescas. Os usuários não perdoaram - afinal, estamos falando de um parlamentar que integra a Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Como Não Cair Nesta Armadilha
Quer evitar passar por este constrangimento? Eis um truque infalível:
- Substitua mentalmente por "bem" ou "bom"
- Se "bem" encaixar, use "mal"
- Se "bom" fizer sentido, opte por "mau"
Simples assim! "Bem feitos" → "mal feitos". "Bons feitos" → "maus feitos". Pronto, você nunca mais vai errar.
No fundo, este episódio serve como alerta: dominar a língua portuguesa não é mera formalidade, mas sim uma ferramenta essencial de comunicação - especialmente para quem ocupa cargos de representação pública. E você, já cometeu este erro alguma vez?