ONG em SC garante futuro de filhos com deficiência após perda dos pais - Conheça essa iniciativa inspiradora
ONG em SC cuida de jovens com deficiência órfãos

Em Santa Catarina, uma organização não governamental está reescrevendo o destino de crianças e jovens com deficiência que enfrentam um dos momentos mais difíceis: a perda dos pais. Com um trabalho humanizado e especializado, a instituição oferece não apenas acolhimento, mas todo um projeto de vida para esses indivíduos.

Um porto seguro para quem mais precisa

A iniciativa surgiu da percepção de uma lacuna crítica no sistema de apoio social. "Quando pais de crianças com deficiência falecem, muitos desses jovens acabam em situações de vulnerabilidade extrema", explica uma das fundadoras. "Nosso objetivo é garantir que eles tenham qualidade de vida, cuidados adequados e principalmente, muito amor".

Como funciona o programa?

  • Acolhimento imediato após o falecimento dos responsáveis
  • Plano individualizado de desenvolvimento
  • Acompanhamento médico e terapêutico especializado
  • Preparação para vida adulta e autonomia possível
  • Integração comunitária e atividades sociais

O modelo adotado pela ONG vai além da simples assistência. "Trabalhamos com o conceito de família ampliada", detalha um dos coordenadores. "Cada acolhido tem uma rede de apoio formada por profissionais, voluntários e até vizinhos que se tornam referências afetivas".

Impacto social mensurável

Nos últimos cinco anos, a organização já atendeu mais de 30 jovens, proporcionando:

  1. Continuidade dos tratamentos de saúde
  2. Acesso à educação especializada
  3. Oportunidades de desenvolvimento profissional
  4. Inclusão em atividades culturais e esportivas
  5. Construção de vínculos sociais significativos

"Antes eu não sabia o que seria de mim. Aqui eu descobri que posso sonhar", relata um jovem de 19 anos atendido pelo projeto. Seu depoimento reflete o principal objetivo da iniciativa: devolver a esperança e o direito de projetar o futuro.

Desafios e perspectivas

Apesar dos resultados positivos, a ONG enfrenta desafios constantes para manter suas atividades. A captação de recursos e a sensibilização da sociedade sobre a causa estão entre as prioridades. "Precisamos que mais pessoas entendam que essa é uma responsabilidade coletiva", enfatiza uma voluntária.

Para o futuro, a organização planeja expandir seu alcance, criando novas unidades e firmando parcerias com instituições de ensino e saúde. "Sonhamos com um modelo que possa ser replicado em todo o país", conclui o fundador.