Um vídeo que viralizou recentemente nas redes sociais — especialmente em grupos de WhatsApp — mostra caminhoneiros buzinando freneticamente em um pedágio. A legenda? Alegava ser uma "paralisação nacional" dos profissionais do volante. Mas esqueça o que você leu: isso é puro engano.
O material, na verdade, foi gravado em 2021, durante um protesto pontual em Santa Catarina. Nada a ver com qualquer greve ou movimento organizado em 2025. Detalhe curioso: na época, a buzinaço era contra o aumento das tarifas — um tema que, convenhamos, sempre volta à tona como um dejà-vu da categoria.
Como a desinformação se espalha?
Parece até roteiro de filme: alguém pega um vídeo velho, coloca um texto novo e — voilà — cria um caos instantâneo. O pior? Funciona. As imagens circularam como se fossem atuais, com direito a mensagens alarmistas sobre "crise no transporte".
E olha que ironia: o próprio formato do vídeo entrega sua idade. Dá pra ver claramente placas e uniformes desatualizados — mas, claro, quem compartilha na correria nem sempre para pra checar.
Por que isso importa?
Além de confundir a população, esse tipo de fake news atrapalha discussões reais. Enquanto as pessoas debatem um problema que não existe, questões urgentes — como o preço do diesel — ficam em segundo plano. Sem falar no desgaste desnecessário para os caminhoneiros, que viram reféns de narrativas falsas.
Fica o alerta: antes de compartilhar, respire fundo e pergunte-se — "Será que isso é mesmo verdade?". Um minutinho de pesquisa pode evitar uma enxurrada de desinformação.
