Não é todo dia que um presidente de nação desenvolvida resolve travar um duelo público com uma influencer digital. Mas Emmanuel Macron — conhecido por não fugir de polêmicas — parece ter encontrado seu oponente improvável: Candace Owens, voz conservadora que viralizou teorias sobre a primeira-dama francesa.
O estopim? Um boato absurdo que circulou como rastilho de pólvora nas redes: supostamente, Brigitte Macron seria... um homem. Sim, você leu certo. A alegação bizarra — sem pé nem cabeça — ganhou asas quando Owens deu corda à história em seu podcast.
O tiro que saiu pela culatra
Macron, que normalmente ignora conspirações, dessa vez reagiu com a sutileza de um elefante em loja de cristais. "Quando a mentira se veste de debate, é nosso dever desmascará-la", disparou o presidente, em tom que misturava indignação e cansaço.
Do outro lado do Atlântico, Owens — especialista em transformar polêmicas em engajamento — nem pestanejou. "Se Macron se preocupa tanto com fatos, por que não processa?", provocou, numa jogada clássica de quem sabe que, no mundo digital, até a negação vira combustível para viralização.
O que está por trás da briga?
- Jogo de poder: Macron tenta frear a erosão da credibilidade política global
- Cenário midiático: influencers agora ditam pautas antes dominadas por diplomatas
- Efeito Streisand: quanto mais autoridades reagem, mais as teorias ganham fôlego
Analistas políticos observam com um misto de fascínio e horror. "É como assistir a um acidente de trem em câmera lenta", compara um especialista em desinformação da Sorbonne. "Macron age como se estivesse em 1990, quando bastava um comunicado oficial. Owens joga xadrez em 5D com as regras de 2025."
Enquanto isso, Brigitte Macron — alvo involuntário do circo — manteve a elegância habitual. Foi vista sorridente em evento beneficente, como se o barulho digital fosse apenas... barulho.
