
O que uma foto pode esconder? Tudo. E essa, em particular, é uma bomba de engano. Apareceu por aí – sabe como é, nos grupos de WhatsApp, no X, no Facebook – uma imagem que supostamente mostra Donald Trump segurando uma carta endereçada a Jeffrey Epstein. O detalhe? Um desenho tosco de uma mulher nua, rabiscado ali como se fosse uma piada de mau gosto.
Parecia convincente para os desatentos, mas cheirava a fraude de longe. A coisa viralizou rápido, como sempre acontece com esse tipo de lixo digital. As pessoas compartilham primeiro, pensam depois – se é que pensam.
O Desmonte da Farsa
O pessoal do Fato ou Fake, do Globo, botou a lupa. E não demorou nada para a farsa desmoronar. A tal foto é, na verdade, uma montagem grosseira. Uma colagem digital malfeita que pegou uma foto real de Trump – daquelas que ele adora posar, sério e presidential – e enfiou um papel falso na mão dele.
O pior? A assinatura. Tentaram imitar a firma dele, mas ficou uma coisa triste, tremida, totalmente fora do padrão autêntico. Qualquer um com dois neurônios e acesso ao Google consegue comparar e ver a diferença abissal.
Por Que Isso Importa?
Não é 'só mais uma' fake news. É um daqueles casos clássicos de tentar manchar a reputação de alguém – não que Trump precise de muita ajuda nisso, vamos combinar – com uma mentira fabricada. O timing sempre é suspeito, não é? Surge do nada, em um momento que ninguém espera.
Especialistas em desinformação alertam: é assim que funciona a máquina de fake news. Pegam um personagem polêmico, um assunto sensível (Epstein é um vespeiro sem fim) e juntam tudo numa panela de pressão para ver no que dá. O objetivo? Gerar engajamento, caos, e confundir o debate público.
O Perigo das Mentiras Bem Contadas
O mais preocupante, francamente, é como uma imagem tão mal feita consegue enganar tanta gente. Mostra nossa vulnerabilidade. Mostra que a ânsia de acreditar no pior sobre certas figuras públicas falma mais alto que o senso crítico.
Plataformas já estão corrrendo para derrubar o conteúdo, mas aí já é tarde. O estrago often já está feito. O recado que fica? Desconfie. Sempre. Cheque a fonte, procure agências de fact-checking, não espalhe nada sem ter certeza. Sua curtida ou compartilhamento pode ser gasolina no fogo da desinformação.
No fim, a verdade vem à tona. Mas, cá entre nós, às vezes ela chega ofegante, depois que a mentira já deu a volta ao mundo.