Não deu outra. A justiça decidiu botar o pé no acelerador e desmontar um esquema que tava tirando o sono de muita gente em Candeias do Jamari. A operação, batizada de algo bem criativo (mas que não podemos revelar ainda), mirou em servidores públicos suspeitos de cobrar um "pedágio" nada legal para liberar escrituras de imóveis.
Segundo as investigações — que rolaram mais quietinhas do que gato em telhado —, o esquema funcionava assim: cidadão ia regularizar seu terreno ou casa, e caía numa "taxa extraoficial". Quem não pagava, ficava com o documento empacado. Conveniente, não?
O que a operação revelou
Os mandados não foram poucos: busca e apreensão em vários endereços, inclusive repartições públicas. Até celular e computador foram apreendidos — porque, vamos combinar, hoje em dia é tudo no zap e no email, não é mesmo?
E olha só que curioso: alguns dos alvos nem tentaram disfarçar. Deixaram rastros digitais como se estivessem fazendo algo totalmente normal. Será que acharam que ninguém ia perceber?
Impacto na comunidade
Os moradores mais antigos já até sabiam do "jeitinho" — mas tinham medo de denunciar. "A gente fica entre a cruz e a espada", confessou um comerciante que preferiu não se identificar. Afinal, quem vai cutucar onça com vara curta?
O prejuízo é duplo: além do bolso, tem o dano moral. Imagina você, trabalhador honesto, ter que pagar propina pra conseguir o que é seu por direito. É de cair o cu da bunda, como diria o popular.
Agora o MP vai colocar na balança:
- Provas digitais apreendidas
- Depoimentos de testemunhas
- Documentos fiscais "esquentados"
Se tudo se confirmar, alguns servidores podem trocar o ar-condicionado do escritório pelo calor das grades. E olha que não vai ser aquela cela especial não — tá combinado?
