
Parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade em Uberlândia. Um esquema que faria qualquer contador pirar desviou nada menos que R$ 65 milhões dos cofres públicos. E o pior? Usaram técnicas que misturam o velho golpe do laranja com tecnologia de falsificação bancária.
Segundo as investigações — que ainda estão em andamento, diga-se de passagem —, os envolvidos criaram um verdadeiro "teatro financeiro". Eles usavam:
- Pessoas físicas como laranjas (aquela velha história, mas sempre atual)
- Contas bancárias fraudadas com documentos falsificados
- Empresas de fachada que só existiam no papel
Como o esquema funcionava?
Bom, se você acha que inventaram a roda, se enganou. O modus operandi tinha um pé no passado e outro na modernidade. Primeiro, recrutavam pessoas — muitas vezes em situação vulnerável — para emprestar seus nomes. Depois, com esses "laranjas", abriam contas bancárias ou usavam outras já existentes, mas com um detalhe: tudo falsificado.
O dinheiro da prefeitura entrava nessas contas como se fossem pagamentos legítimos por serviços nunca prestados. E voilà! Em questão de dias, os valores sumiam em uma cadeia de transferências que deixaria qualquer detetive de novelas com dor de cabeça.
Os números impressionam
R$ 65 milhões não é brincadeira, né? Dá pra comprar:
- Mais de 200 apartamentos populares
- Quase 1.300 carros zero km
- Ou alimentar uma cidade pequena por meses
E o pior? Esse dinheiro veio dos nossos impostos. Sim, do seu, do meu, do suor de quem trabalha honestamente.
O que dizem as autoridades?
O Ministério Público já está com o caso nas mãos — e promete cobrar até o último centavo. "É inaceitável", disse um promotor que preferiu não se identificar. "Estamos falando de dinheiro que deveria ir para saúde, educação, asfaltamento..."
Enquanto isso, na prefeitura, o clima é de "limpeza geral". Alguns servidores já foram afastados, mas ninguém confirma se estão diretamente ligados ao esquema. Coisa de novela mexicana, só que na vida real.
E você, o que acha? Até quando esses esquemas vão continuar drenando o dinheiro público? Uma coisa é certa: em Uberlândia, a conta chegou — e veio salgada.