Felipe dos Pneus vira réu em Santa Inês: acusado de comandar esquema milionário de desvio de verba pública
Felipe dos Pneus vira réu por desvio de verba em Santa Inês

Eis que a justiça maranhense dá mais um capítulo nessa novela que já dura anos. Felipe Vieira dos Santos, vulgo Felipe dos Pneus, acabou de virar réu num daqueles processos que dão arrepios em qualquer gestor público. Dessa vez, a acusação é pesada: chefiar um esquema organizado pra desviar verba pública em Santa Inês.

Segundo o Ministério Público — que tá com documentos até o pescoço —, o grupo liderado por ele maquiava licitações como quem troca pneus velhos por novos. Só que no lugar de borracha, o negócio era dinheiro vivo mesmo. Calcula-se que o prejuízo ultrapasse os R$ 5 milhões, grana que deveria ter ido pra saúde e educação, mas foi parar sabe-se lá onde.

O modus operandi

O esquema funcionava assim (ou pelo menos é o que diz a denúncia):

  • Empresas laranjas participavam de licitações com preços superfaturados
  • Documentos eram adulterados como se fossem recibos de compra de material
  • O dinheiro sumia no meio do caminho — adivinhe pra qual bolso?

Não foi coisa de um dia pra outro, não. A investigação começou lá em 2022, quando uns fiscais desconfiados notaram que os pneus comprados pela prefeitura custavam mais que pneus de Ferrari. Aí o buraco foi ficando mais embaixo...

Repercussão política

O caso tá dando o que falar no Maranhão inteiro. Felipe, que já foi até candidato a vereador, sempre negou as acusações. Nas redes sociais, postou que é "vítima de perseguição política". Mas o juiz não comprou essa versão — achou provas demais contra ele.

Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, os aliados dele ficam mais quietos que rato em loja de gato. Já a oposição tá fazendo barulho, claro, pedindo até CPI. Numa cidade onde todo mundo se conhece, o clima tá daqueles de "quem não deve não teme" — ou seria "quem deve, treme"?

Se condenado, Felipe pode pegar até 12 anos de cana. Mas como todo mundo sabe, no Brasil justiça é como enxugar gelo: demora, escorre e no final pode não sobrar nada. Resta saber se dessa vez vai ser diferente.