
O negócio bilionário envolvendo os sistemas de defesa aérea Patriot está dando o que falar — e não é só pelo impacto militar. Enquanto os Estados Unidos esfregam as mãos com o fortalecimento da sua indústria bélica, especialistas apontam um detalhe que pode virar um pesadelo logístico: a vastidão do território ucraniano.
O jogo geopolítico por trás dos mísseis
Não é segredo que Washington está de olho em dois coelhos com uma cajadada só. Por um lado, ajuda a Ucrânia a se defender dos ataques russos; por outro, injeta bilhões na máquina de guerra americana. "É como vender guarda-chuvas em temporada de furacões", brinca um analista, referindo-se à demanda crescente por sistemas de defesa.
Mas calma lá — a coisa não é tão simples quanto parece. A Ucrânia é grande. Muito grande. E cobrir todo aquele território com sistemas Patriot seria como tentar esticar manteiga em um pão gigante com uma facinha de café.
O problema que ninguém está falando
- Cada bateria Patriot custa uma pequena fortuna — estamos falando de centenas de milhões
- O treinamento para operar esses sistemas é complexo e demorado
- A manutenção requer infraestrutura que a Ucrânia simplesmente não tem em todas as regiões
"É como dar um Ferrari para alguém que só dirigiu fusquinha a vida toda", comenta um especialista em defesa, pedindo anonimato. "Potência não falta, mas será que o motorista sabe usar tudo isso?"
Enquanto isso, nas fábricas americanas, a produção vai a todo vapor. Alguns dizem que é a melhor época para a indústria bélica desde a Guerra Fria. Mas será que essa estratégia vai realmente mudar o jogo na Ucrânia? A resposta, como tudo nesse conflito, não é preto no branco.