ONU pede trégua urgente em Gaza para evitar catástrofe humanitária
ONU pede trégua imediata em Gaza para ajuda humanitária

Não é de hoje que o mundo assiste, de mãos atadas, ao drama humanitário que se desenrola na Faixa de Gaza. Mas desta vez, o tom foi mais urgente — quase desesperado. António Guterres, secretário-geral da ONU, soltou o verbo nesta quinta-feira (25) num apelo que mais parecia um SOS global: "Precisamos de uma pausa nessa guerra. Agora. Não amanhã, não depois — agora".

E não é pra menos. A situação lá beira o insustentável. Segundo relatos de ONGs no local, famílias inteiras estão dividindo míseras migalhas, enquanto estoques de alimentos secam mais rápido que água no deserto. E olha que deserto, no caso, é quase literal — a região já enfrentava escassez crônica mesmo antes dos bombardeios.

O que está em jogo?

Guterres não economizou nas palavras: sem um cessar-fogo imediato, a distribuição de ajuda vira uma missão impossível. E aí, meu amigo, o buraco é mais embaixo:

  • Caminhões com suprimentos estão parados em fronteiras, esperando uma brecha de segurança
  • Hospitais superlotados operam no limite — quando operam
  • Crianças desnutridas viram estatísticas diárias

Numa jogada rara, o português deixou a diplomacia de lado por alguns segundos: "Isso não é política, é humanidade básica", disparou, com aquela cara de quem já viu filmes parecidos antes — e sabe como terminam.

E o Brasil nessa história?

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, o Itamaraty emitiu nota (daquelas bem diplomáticas, sabe como é) apoiando a iniciativa da ONU. Mas vamos combinar? Num mundo ideal, palavras virariam ação. E rápido. Porque no ritmo atual, Gaza se aproxima perigosamente do que especialistas chamam de "colapso humanitário total" — eufemismo bonito para dizer que a coisa tá feia.

Resta saber se os ouvidos poderosos vão escutar. Ou se, como dizem por aí, "a fome não pode esperar pela política".