
Não é exagero dizer que Gaza vive seu pior pesadelo desde o início do conflito. Enquanto o mundo discute geopolítica, cinco pessoas — sim, cinco almas — sucumbiram à fome nas últimas 24 horas. Uma tragédia anunciada que ninguém parece disposto a evitar.
Os números, frios como o concreto dos escombros, escondem histórias de pais que escolhem qual filho alimentar, de avós que doam suas migalhas. "É como assistir a um filme de terror em câmera lenta", desabafa um voluntário local, cujo nome omitimos por segurança.
O que os relatórios não mostram
Entre os mortos:
- Uma criança de 3 anos que pesava menos de 8kg
- Dois idosos com doenças crônicas agravadas pela desnutrição
- Um adolescente que trabalhava como "corredor" de suprimentos
Os hospitais? Transformados em depósitos de corpos. A ONU alerta: "Estamos testemunhando um colapso civilizatório em tempo real". E o pior? A comunidade internacional parece mais preocupada com discursos do que com caminhões de comida.
O jogo político que mata
Enquanto diplomatas trocam acusações, o povo de Gaza inventa "receitas" com raízes e folhas secas. Um professor universitário, que pediu anonimato, ironiza: "Aqui, até os ratos estão magros".
Os bloqueios à ajuda humanitária — justificados por "questões de segurança" — criam cenas surreais: toneladas de comida apodrecendo em fronteiras fechadas, enquanto crianças disputam restos em lixões.
Pergunta que não quer calar: Quantas vidas valem uma estratégia militar?