Quem diria que um simples momento em casa poderia virar uma verdadeira batalha pela vida? Pois é exatamente o que aconteceu com o ex-deputado federal Rafael Motta, do PSB-RN.
Depois de sete longos dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Vila Fátima, em Natal, o político finalmente deu um passo crucial na sua recuperação. Saiu da UTI! Mas calma, ainda não é alta hospitalar - agora ele segue para o quarto, onde continua recebendo cuidados médicos especializados.
O que exatamente aconteceu?
Parece coisa de filme, mas foi real: Rafael sofreu um acidente doméstico gravíssimo no último dia 1º de setembro. A queda - sim, foi uma queda mesmo - resultou em um traumatismo craniano que exigiu intervenção cirúrgica imediata.
O neurocirurgião André Morais, que acompanha o caso, não esconde o alívio: "A evolução tem sido positiva, mas ainda precisamos manter a vigilância". É como dizem os médicos - cérebro é coisa séria, e cada caso é um caso.
E a família?
Ah, a família... Essas situações são sempre um turbilhão de emoções. A esposa dele, a promotora de justiça Ana Karina, tem sido uma rocha. Literalmente. Dividida entre o trabalho e a vigilância constante ao lado do marido, ela mal saiu do hospital nesses últimos dias.
E os filhos? Bom, imagino que deve ser complicado explicar para crianças que o pai está lutando para se recuperar. Mas pelo que sei, a rede de apoio tem sido fundamental.
E agora, o que esperar?
O caminho ainda é longo, vamos ser realistas. Sair da UTI é um marco importantíssimo, sem dúvida - mas a recuperação neurológica é daquelas que exigem paciência e resiliência.
Os médicos estão cautelosamente otimistas, o que já é muita coisa considerando a gravidade inicial do caso. A equipe multidisciplinar já deve estar traçando os próximos passos: fisioterapia, talvez terapia ocupacional, acompanhamento neuropsicológico...
Uma coisa é certa: a vida do Rafael Motta mudou radicalmente naquele domingo. E a jornada de volta à normalidade - seja lá o que for "normal" depois de algo assim - mal começou.
Torcemos por ele, claro. Porque no final das contas, independentemente de posição política ou qualquer outra coisa, estamos todos no mesmo barco quando o assunto é saúde. Não é mesmo?
