Brasil espera resposta dos EUA sobre taxas de importação — silêncio preocupa
Brasil aguarda resposta dos EUA sobre taxas de importação

O jogo de espera continua — e o Brasil está com a pulga atrás da orelha. Faz dias que o governo brasileiro mandou a bola para o campo dos Estados Unidos, pedindo uma revisão nas taxas de importação que pesam sobre nossos produtos. Mas até agora... silêncio. Nada. Zero.

E olha que não é pouca coisa. A pauta de exportação brasileira que enfrenta essas tarifas inclui desde suco de laranja até aço — setores que movimentam milhões e empregam milhares. "Estamos num limbo", confidenciou um negociador sob condição de anonimato. "Ou eles estão estudando com calma ou simplesmente empurrando com a barriga."

O que está em jogo?

Detalhes vazados sugerem que a proposta brasileira pede:

  • Redução imediata de 30% nas tarifas para produtos agrícolas
  • Revisão gradual para bens industriais ao longo de 18 meses
  • Cláusula de reciprocidade — se o Brasil abrir mão de X, os EUA cedem em Y

Mas Washington parece estar mais preocupado com as eleições de meio de mandato do que com acordos comerciais. Um analista do Itamaraty, meio sarcástico, brincou: "Deviam mandar um zap pro Biden perguntando se ele leu nosso e-mail."

Efeito dominó

Enquanto isso, o setor privado brasileiro fica no modo samba no pé — nem pra frente, nem pra trás:

"Sem definição, fica impossível planejar", reclama o presidente de uma associação de exportadores de minério. "Ou a gente embarca mercadoria achando que vai ter desconto e toma na... digamos, na alfândega americana, ou perde competitividade por esperar demais."

O Ministério da Economia garante que "o diálogo continua", mas evita dar prazos. Enquanto isso, os EUA seguem ocupados com:

  1. Inflação recorde
  2. Crise de combustíveis
  3. Xenofobia comercial contra a China

Será que sobra espaço na agenda para o Brasil? A resposta — ou a falta dela — deve chegar... um dia.