
O governo federal resolveu botar a mão no bolso — e não foi pouco. Nesta terça (13), anunciou um pacote de medidas que promete dar um fôlego pra quem vive de exportação e tá sofrendo com a enxurrada de tarifas internacionais. Enquanto isso, lá no STF, os ministros fizeram a dança das cadeiras e definiram: Fachin no comando, Moraes de vice.
Exportadores respiram aliviados (ou quase)
Quem trabalha com comércio exterior sabe como tá osso. O tal do "tarifaço" vem apertando o calo dos empresários há meses. A solução? Um pacote de R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito facilitadas e garantias — coisa que, convenhamos, não resolve tudo, mas já é um alento.
Detalhe curioso: os setores mais afetados foram justamente aqueles que mais cresceram nos últimos anos. Ironia do destino ou má sorte? Difícil dizer. O fato é que:
- Taxas de juros menores pra quem precisa rolar dívidas
- Prazos alongados — até 10 anos em alguns casos
- Burocracia reduzida (isso sim é novidade!)
Não é milagre, mas pelo menos tira a corda do pescoço de muita gente. Só não espere ver resultados da noite pro dia — economia não funciona assim, como bem sabemos.
STF: O jogo das cadeiras
Enquanto isso, no Supremo, o clima era de expectativa. A eleição da nova diretoria foi mais tranquila do que se esperava — e olha que, nesse tribunal, tranquilidade é artigo raro.
Fachin, conhecido por suas posições ponderadas (às vezes até demais, segundo críticos), assume o comando num momento delicado. E Moraes, figura que dispensa apresentações, fica com o vice. A dupla terá pela frente desafios que dariam frio na espinha de qualquer jurista:
- Processos políticos explosivos
- Pressão por reformas no Judiciário
- O eterno debate sobre limites do STF
Curiosidade: Fachin é o primeiro presidente do Supremo em anos que não veio do eixo Rio-São Paulo. Será que isso muda alguma coisa? O tempo dirá.
No meio de tudo isso, uma pergunta que não quer calar: será que essas medidas vão realmente mudar o jogo ou são só mais um capítulo na nossa eterna saga de "quase lá"? Bom, pelo menos a novela do STF parece ter um roteiro menos previsível este ano — e isso, convenhamos, já é alguma coisa.