
Não é exagero dizer que o Piauí está, finalmente, virando o jogo. E uma parte significativa dessa transformação tem endereço certo: as missões internacionais que levaram o nome do estado para o mundo. O governo acaba de divulgar um balanço que, francamente, é para deixar qualquer piauiense com um misto de orgulho e esperança.
Pense numa verdadeira maratona diplomática. Só neste ano, representantes do estado estiveram na agitada Dubái, no sofisticado Paris e no polo tecnológico que é Lisboa. E olha, não foram viagens turísticas. Foram missões de trabalho duro, com agenda cheia e um objetivo claro: atrair olhares (e recursos) para o potencial piauiense.
Os Números que Falam por Si
O resultado? Algo em torno de R$ 350 milhões em investimentos privados já estão praticamente garantidos. É um dinheiro que vai aquecer setores estratégicos, gerar empregos e movimentar a economia de uma forma que há pouco tempo parecia um sonho distante. Mas os acordos não param por aí.
- Cooperação com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD): Um canal aberto para financiar projetos sustentáveis, com foco em energia verde e infraestrutura resiliente. Os franceses, conhecidos por seu rigor, enxergaram potencial aqui.
- Parceria com a Câmara de Comércio Luso-Brasileira: Uma ponte direta para facilitar a vida de empresas que queiram comercializar produtos entre Piauí e Portugal. Parece simples, mas é um passo monumental.
- Memorando com a Agência Portuguesa de Investimento e Comércio Externo (AICEP): Isso aqui é como ter um passaporte VIP para o mercado europeu. Vai servir para divulgar as oportunidades de negócios do estado lá fora.
E sabe o que é mais interessante? Tudo isso foi costurado com uma visão de longo prazo. Não é só sobre trazer dinheiro rápido, mas sobre construir alicerces sólidos para o futuro.
Quando a Educação Vira Prioridade de Verdade
Enquanto as portas se abriam no exterior, aqui dentro a revolução silenciosa – mas não menos importante – acontecia na educação. A governança na área virou um caso de estudo. Imaginem só: o índice de gestão educacional do estado deu um salto impressionante, saindo de uma posição modesta para o primeiro lugar no Nordeste e o quarto no Brasil. É para comemorar, não é?
Isso não é obra do acaso. É fruto de um trabalho meticuloso, que incluiu a nomeação de diretores por mérito, um programa robusto de recuperação da aprendizagem para sanar os prejuízos da pandemia e um foco ferrenho na formação continuada dos professores. Afinal, de que adianta ter a melhor estrutura se quem está na linha de frente não tiver apoio?
O Cenário que Entusiasma
E tem mais. A UESPI (Universidade Estadual do Piauí) está passando por uma expansão física e de cursos que é de deixar boquiaberto. Novos campi, novas vagas. Já o Parque Tecnológico do Piauí, em Teresina, virou um ímã para startups e empresas de tecnologia, criando um ecossistema inovador que parecia inimaginável uma década atrás.
O que estamos vendo é a convergência de dois fronts: o econômico, que busca inserir o Piauí nas cadeias globais de valor, e o social, que investe no seu maior patrimônio, o seu povo. São dois lados da mesma moeda chamada desenvolvimento. Claro, os desafios permanecem – e são muitos. Mas pela primeira vez em muito tempo, o caminho a seguir parece mais claro e, quem diria, promissor. O Piauí está, de fato, construindo um amanhã onde trabalho e futuro rimam com realidade.