Inflação Acelera em Setembro: IPCA-15 Sobe 0,48% e Reacende Alerta sobre Custos no Brasil
Inflação acelera: IPCA-15 sobe 0,48% em setembro

Pois é, o fantasma da inflação decidiu dar as caras com mais força em setembro, e a notícia não é das melhores. O IBGE soltou os dados do IPCA-15, aquela prévia que sempre deixa a gente de cabelo em pé, e ela veio saltando para 0,48%. Em agosto, tinha sido um pouco mais mansa, de 0,38%. A impressão que dá é que os preços resolveram apertar o passo.

E olha, não foi um ou outro item puxando a carroça sozinho. Foi uma combinação meio desagradável. O grupo de Transportes foi o grande vilão do mês, contribuindo de forma decisiva com uma alta de 0,80%. Sabe aquele reajuste nos fretes que todo mundo comentou? Pois é, ele apareceu com força total aí. E os Alimentação e bebidas, aquele que sempre aperta o orçamento das famílias, não ficou para trás, subindo 0,52%.

Mas a história tem seus claros e escuros. Enquanto algumas coisas subiam, outras davam uma trégua – uma trégua bem-vinda, diga-se de passagem. Artigos de residência e Comunicação apresentaram quedas, com deflações de 0,28% e 0,26%, respectivamente. Foi um alívio, mas claramente insuficiente para segurar a onda geral de alta.

E o Acumulado do Ano? A Meta Fica Mais Distante?

Quando a gente junta todos os meses de 2025 até setembro, o IPCA-15 já acumula uma alta de 3,92%. E se olharmos para os últimos doze meses, o índice ficou em 4,18%. Esses números, vamos combinar, deixam qualquer um com a pulga atrás da orelha. A meta do governo para a inflação no ano é de 3%, com uma tolerância até 4,5%. Estamos, portanto, bem no limiar superior desse intervalo. Parece que a corda está ficando esticada.

É inegável que o cenário exige atenção redobrada. Com os preços de itens essenciais, como combustíveis e a comida do dia a dia, mostrando essa resistência, o planejamento financeiro das pessoas fica mais complicado. O que esperar dos próximos meses? Será que essa pressão inflacionária vai dar uma trégua, ou é melhor se preparar para tempos mais apertados?

A resposta, como sempre, dependerá de uma série de fatores complexos – da política econômica aos ventos da economia global. Mas uma coisa é certa: o sinal amarelo acendeu, e não dá para fingir que não está vendo.