
O plenário da Câmara dos Deputados se reúne nesta quarta-feira (25) para uma votação que pode impactar diretamente o bolso dos brasileiros. Em pauta está a derrubada do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O que está em jogo?
O decreto presidencial, publicado em maio, elevou as taxas do IOF sobre crédito, câmbio e seguros. A proposta do governo era arrecadar R$ 8 bilhões a mais em 2025 para cobrir gastos públicos, mas enfrentou resistência de bancos e entidades empresariais.
Possíveis cenários:
- Se o decreto for mantido: consumidores pagarão mais por empréstimos, financiamentos e seguros
- Se for derrubado: governo precisará encontrar nova fonte de receita ou cortar gastos
Posicionamento dos partidos
A bancada governista defende a manutenção do decreto como medida necessária para o equilíbrio fiscal. Já a oposição argumenta que o aumento do IOF prejudica a retomada econômica e o acesso ao crédito.
"É um imposto regressivo que atinge principalmente as classes média e baixa", afirmou o líder da oposição em recente entrevista.
Próximos passos
Caso a Câmara aprove a derrubada do decreto, a matéria seguirá para o Senado. Se confirmada a revogação, as alíquotas voltarão aos patamares anteriores a maio de 2025.