
Não é todo dia que uma empresa estatal vira notícia por números positivos, mas a Petrobras acabou de fazer exatamente isso. O segundo trimestre de 2025 trouxe um resultado que deixou até os analistas mais céticos de queixo caído.
Com um lucro líquido que beira o inacreditável, a petrolífera brasileira mostrou que ainda tem fôlego — e como! Os R$ 28,3 bilhões registrados entre abril e junho representam um aumento de nada menos que 37% em relação ao mesmo período do ano passado.
O que impulsionou esses números?
Parece que a estratégia de focar em eficiência operacional finalmente deu certo. A produção de petróleo e gás natural bateu recorde, com média diária de 2,78 milhões de barris de óleo equivalente. Não é pouca coisa, hein?
Mas não foi só isso:
- Os preços internacionais do petróleo continuaram favoráveis
- Os custos operacionais caíram 12% (alguém merece um aumento!)
- As exportações aumentaram 15%
E olha só que interessante: enquanto muita gente torce o nariz para combustíveis fósseis, a divisão de refino da Petrobras deu um salto de 42% na margem de lucro. Ironia do destino ou estratégia bem planejada?
E os dividendos?
Ah, essa é a parte que todo acionista adora. A empresa anunciou a distribuição de R$ 15 bilhões em dividendos — um presente gordo para quem apostou na recuperação da estatal. Quem diria, né?
Mas nem tudo são flores. A dívida líquida subiu para US$ 53,4 bilhões, um aumento de 8% em relação ao trimestre anterior. Será que isso vai assustar os investidores? Difícil dizer, mas o mercado parece estar digerindo bem a notícia.
O CEO Jean Paul Prates — que anda com o pé na bunda do mundo ultimamente — destacou em comunicado que os resultados refletem "uma gestão responsável e comprometida com a criação de valor". Palavras bonitas, mas os números falam por si.
E você, o que acha? A Petrobras está mesmo virando o jogo ou é só um momento de sorte? Uma coisa é certa: quando o assunto é petróleo, nunca dá para prever o que vem por aí...